Ondas de choque na tendinite do ombro
A onda de choque age através de um estímulo mecânico que promove alívio da dor, aumento da circulação local e aumento na produção de colágeno no tecido.
A Terapia por Ondas de Choque (TOC) é muito utilizada para o tratamento de inflamações, incluindo tendinites do ombro, da epicondilite lateral do cotovelo (cotovelo de tenista), tendinite calcária e capsulite adesiva. Além disso, a onda de choque age através de um estímulo mecânico que promove alívio da dor, aumento da circulação local e aumento na produção de colágeno no tecido.
As ondas de choque geram um efeito mecânico e biológico nos tecidos afetados. Quando aplicadas, elas causam microtraumas controlados nas células, o que estimula um processo de cura e regeneração.
Através da ativação de vias biológicas, as ondas de choque promovem a liberação de fatores de crescimento, melhoram a circulação sanguínea e aumentam a produção de colágeno, o que facilita a reparação das estruturas danificadas.
O tratamento com ondas de choque é sem cortes, contudo, necessita de 3 a 5 sessões semanais, variando de acordo com a patologia e a resposta clínica do paciente. Cada sessão dura entre 10 e 20 minutos, com a intensidade e o número de pulsos ajustados conforme a gravidade da condição.
Diversos artigos científicos, incluindo revisões sistemáticas e estudos clínicos randomizados, têm validado a eficácia do tratamento com ondas de choque em patologias ortopédicas. Exemplos notáveis incluem:
O uso de ondas de choque no tratamento das patologias ortopédicas representa uma abordagem promissora para pacientes que não respondem a tratamentos convencionais.
O mecanismo de ação envolve a estimulação de processos biológicos essenciais, como a regeneração celular e a melhora da circulação sanguínea, além de proporcionar alívio da dor e da inflamação.
Os resultados dos últimos 10 anos de pesquisa científica confirmam a eficácia das ondas de choque no tratamento de condições como tendinite no ombro, fascite plantar e epicondilite lateral, tornando essa terapia uma alternativa viável e eficaz para a recuperação de lesões ortopédicas.
Referências
1. Rompe et al. (2010): “Shockwave therapy for chronic Achilles tendinitis” (Journal of Orthopaedic Research, volume 28, issue 5).
2. Wang et al. (2018): “Effects of shockwave therapy on blood flow and inflammation” (Journal of Sports Science and Medicine, volume 17, issue 2).
3. Chen et al. (2020): “Shockwave therapy for knee osteoarthritis” (Journal of Orthopaedic Surgery and Research, volume 15, issue 1).
4. Lee et al. (2019): “Effects of shockwave therapy on tissue repair” (Journal of Physical Therapy Science, volume 31, issue 10).
5. Haake et al. (2017): “Shockwave therapy for rotator cuff tendinitis” (Journal of Shoulder and Elbow Surgery, volume 26, issue 5).
6. Gerdesmeyer et al. (2015): “Shockwave therapy for trochanteric bursitis” (Journal of Orthopaedic Research, volume 33, issue 5).
7. Zhang et al. (2020): “Shockwave therapy for hip osteoarthritis” (Journal of Orthopaedic Surgery and Research, volume 15, issue 1).
A onda de choque age através de um estímulo mecânico que promove alívio da dor, aumento da circulação local e aumento na produção de colágeno no tecido.