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Lesão do Nervo Acessório

Síndrome do Ombro Caído

A síndrome do ombro caído é caracterizada por uma queda visível do ombro, frequentemente causada pela lesão do nervo acessório (nervo craniano XI). Esse nervo desempenha um papel crucial na inervação dos músculos trapézio e esternocleidomastóideo, os quais são fundamentais para a mobilidade e estabilidade do ombro.

Causas e Mecanismos da Lesão

As lesões do nervo acessório são geralmente associadas a procedimentos cirúrgicos na região cervical, incluindo dissecção de linfonodos, acessos venosos e ressecção de tumores. Além disso, traumas diretos ou alongamentos excessivos podem contribuir para a ocorrência do dano nervoso.

De forma geral, essas lesões resultam na incapacidade do músculo trapézio de sustentar o peso do membro superior, o que provoca a queda do ombro e limitações significativas nos movimentos do braço.

Sintomas Clínicos

Lesao do nervo acessório

Os principais sintomas incluem:

  • Ombro visivelmente mais baixo do lado afetado;
  • Dor local, especialmente ao realizar movimentos acima da cabeça;
  • Diminuição da força muscular no membro superior;
  • Comprometimento da amplitude de movimento.
  • Escápula alada
  • Atrofia muscular principalmente do trapézio superior e esternocleidomastoideo

Esses sintomas impactam diretamente a qualidade de vida dos pacientes, dificultando atividades diárias e profissionais que exijam mobilidade do ombro.

Diagnóstico

O diagnóstico da lesão do nervo acessório é realizado por meio de avaliação clínica, que inclui o exame físico e testes funcionais do músculo trapézio. Ademais, estudos de eletroneuromiografia podem ser utilizados para confirmar o comprometimento nervoso.

Tratamento

O tratamento da síndrome do ombro caído é frequentemente determinado pela gravidade da lesão. Em casos leves, a fisioterapia desempenha um papel essencial na reabilitação muscular e na restauração da funcionalidade. Entretanto, em situações mais graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para reparo ou reconstrução nervosa.

Prognóstico

Embora a recuperação completa nem sempre seja alcançada, intervenções precoces têm demonstrado melhorar significativamente os resultados. Além disso, o suporte multidisciplinar é frequentemente recomendado para otimizar o manejo a longo prazo.

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Referências

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