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Tenho 50 anos e realizei um exame de ressonância que identificou ruptura de espessura parcial na face articular do tendão do supraespinal, em sua porção justainsercional, com acometimento maior que 50% de sua espessura, e tendinopatia. É caso cirúrgico?

Sim!

As rupturas parciais do tendão do supraespinhal na face articular são as mais comuns e são conhecidas tecnicamente como lesões PASTA (do inglês: Partial Articular Supraespinatus Tendon Avulsion), e possuem um mecanismo de lesão diferente das lesões da bursa.

Na lesão tipo PASTA a ruptura acontece da face articular para a face bursal, estando associada a forças de torção ou tração no qual o tendão é submetido. É um tipo de lesão mais comum em pacientes mais jovens, pois o processo que leva ao desgaste do tendão é traumático e não degenerativo (lesão bursal).

Os estudos mostram que rupturas parciais com mais de 50% da espessura do tendão tendem a não responder bem com medicação, fisioterapia e mudança de estilo de vida. A dor e o processo inflamatório (tendinopatia) persistem. Se a lesão incomoda e compromete a qualidade de vida, a indicação do tratamento cirúrgico prevalece.

Converse com um especialista em cirurgia do ombro para discutir as melhores opções.

| Resposta por Dr. Rafael Patrocínio
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