A ruptura do tendão do músculo supraespinhal pode ocorrer por processo degenerativo ou traumático. Sendo degenerativo, uma lesão com retração de 2,5cm já demonstra um certo tempo de evolução e de dor no ombro, geralmente comprometendo a qualidade de vida.
É importante frisar que os melhores resultados após a cirurgia ocorrem quando a lesão ainda é pequena e é abordada em seus estágios iniciais.
A cirurgia com recuperação mais rápida e com menor índice de infecção é feita por via artroscópica. São feitos de 2 a 3 pequenos cortes com cerca de 1cm no ombro, pelos quais se insere uma óptica que projeta em um vídeo a imagem do tendão rompido. Uma bomba de irrigação é responsável por “insuflar” o espaço no qual o tendão se encontra e facilitar o reparo do tendão através de instrumentos especiais (pinças, âncoras…). Dessa forma, o tendão é inserido de volta na inserção do tubérculo maior do úmero.
O tempo de recuperação varia de 3 a 4 meses com a fisioterapia.