Em todo paciente com mais de 40 anos vítima de uma queda sobre o ombro é recomendado a realização de uma ressonância magnética para descartar uma ruptura do manguito rotador, conjunto de músculos que recobrem a cabeça do úmero, do qual o supraespinhal faz parte.
Através da ressonância permite-se avaliar o grau de ruptura da lesão parcial (ou subtotal). Lesões maiores do que 50% de espessura são de indicação cirúrgica, pois costumam ter pouca resposta com o tratamento fisioterápico e podem evoluir até a ruptura completa, causando desconforto. A fisioterapia consiste em analgesia (ultrassom, crioterapia e TENS) e fortalecimento do manguito rotador e da cintura escapular.
Em uma paciente de 74 anos, deve-se levar em consideração o grau de limitação e dor que a doença impõe e se há presença ou não de patologias que possam contra-indicar a cirurgia (AVC, infarto, coronariopatia…).
Se a dor incomoda e não houve sucesso com a fisioterapia, o tratamento cirúrgico é a melhor opção.