O tratamento cirúrgico da lesão parcial do tendão do músculo supraespinal está indicado nas rupturas maiores que 50% e nos casos dolorosos e refratários ao tratamento conservador com fisioterapia e medicação.
Caso opte pelo tratamento não-cirúrgico, é interessante realizar uma ressonância do ombro e levá-la para o especialista pelo menos uma vez ao ano, de forma a documentar se a lesão está progredindo, pois os melhores resultados após a cirurgia ocorem quando a lesão é pequena e ainda está em seu estágio inicial.
No longo prazo, a tendência de uma ruptura do tendão é aumentar e a musculatura ser substituída por gordura, o que torna a qualidade do reparo ruim e os resultados funcionais após a cirurgia são inferiores aos resultados funcionais dos pacientes que foram operados mais precocemente.