Entenda as diferenças:
A discinesia escapular e a escápula alada são condições distintas, mas ambas afetam a mobilidade e a estabilidade da região escapular. Estas disfunções, embora apresentem etiologias diferentes, podem resultar em limitações funcionais significativas, impactando a qualidade de vida dos pacientes.
O Que é a Discinesia Escapular?
A discinesia escapular é definida como uma alteração na dinâmica ou no posicionamento da escápula durante os movimentos do ombro. Frequentemente, essa condição é causada por desequilíbrios musculares, lesões traumáticas ou patologias subjacentes, como tendinopatias ou instabilidades articulares.
Os principais sintomas incluem:
- Movimentos anormais da escápula;
- Dor no ombro ou na região escapular;
- Sensibilidade ao toque na região superior do dorso.
O diagnóstico é geralmente realizado por meio de avaliação clínica, com observação direta do movimento escapular durante atividades funcionais.
O Que é a Escápula Alada?
A escápula alada é caracterizada pelo deslocamento anormal da borda medial ou do ângulo inferior da escápula para longe da parede torácica. Esta condição é frequentemente causada por lesões nos nervos torácico longo, acessório ou dorsal da escápula, que comprometem a funcionalidade dos músculos serrátil anterior, trapézio ou rombóides.
Entre os sintomas mais comuns, destacam-se:
- Proeminência óssea visível na região superior do dorso;
- Dor ao levantar objetos ou realizar movimentos repetitivos;
- Dificuldade em realizar atividades que exijam elevação do braço.
Diagnóstico Diferencial
Embora ambas as condições possam causar alterações funcionais significativas, o diagnóstico diferencial é essencial para determinar o tratamento adequado. Enquanto a discinesia escapular é predominantemente associada a desequilíbrios musculares, a escápula alada frequentemente envolve uma etiologia neurológica.
Tratamentos Disponíveis
O tratamento dessas disfunções geralmente envolve:
- Fisioterapia: Utilizada para fortalecer músculos estabilizadores e corrigir desequilíbrios.
- Terapia Manual: Indicada para melhorar a mobilidade articular.
- Intervenção Cirúrgica: Reservada para casos graves ou refratários ao tratamento conservador.
Além disso, abordagens multidisciplinares têm se mostrado eficazes na reabilitação de pacientes com essas condições.
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