Tem cura! Não é grave, mas demonstra uma inflamação exuberante na ressonância. O mais importante é a avaliação do paciente e não o resultado do exame!
As rupturas tendinosas podem ser de origem degenerativa ou traumática. Rupturas parciais podem ser dolorosas devido ao processo inflamatório causado; e quando comprometem mais de 50% da espessura do tendão ou não apresentam melhora com o tratamento medicamentoso e fisioterápico, a cirurgia está indicada.
Tendinopatia é um termo genérico que engloba as “doenças” do tendão. Pode ser uma tendinite (inflamação) ou uma metaplasia por depósito de cálcio no tendão (tendinite calcárea). Esses casos respondem bem ao tratamento conservador com fisioterapia e antiinflamatórios.
Nas rupturas completas, crônicas, em que há retração tendinosa, os músculos do manguito rotador (e não o deltóide) vão sendo substituídos por gordura. Quanto mais gordura, pior a qualidade do reparo cirúrgico e maior a chance de falha.